Na perspectiva de Short e al (1976)
O estudo da presença social foi um meio para se compreender as interacções sociais no contexto das telecomunicações e a forma como os alunos e os professores interagem nas telecomunicações educacionais. Foram Short e al (1976) que introduziram este conceito. Defendem que factores como a intimidade e a proximidade fazem parte e tomam partido no conceito referido. A intimidade será determinada por reacções pessoais como o sorriso e o contacto visual, enquanto que a proximidade será determinada por reacções verbais e não verbais como fazer perguntas, responder a pedidos ou solicitações e reagir a observações. A presença social é determinada pelo meio e pelos participantes. Diferentes meios, diferentes formas de intimidade e de proximidade, ou seja, diferentes formas por parte dos alunos de aproveitarem e interagirem.
Na perspectiva de Gunawardena e Zittle
Gunawardena e Zittle exploraram o conceito para a compreensão da satisfação dos alunos no regime EaD. Tentaram saber até que ponto a presença social é um sinal da satisfação do aluno, assim como a relação entre o uso dos emoticons, a presença social e a satisfação dos aprendentes.
Na perspectiva de Rourke e al (1999)
Estes autores entendem "a habilidade dos alunos para se projectarem socialmente e efectivamente numa comunidade de inquirição" como conceito de presença social. Para medir a presença social, desenvolveram um método de codificação. Esse método consiste em vários itens divididos em três categorias, são elas: Afectivo - expressão de emoções, de humor e auto-revelação; Interactivo - implica o afectivo, a continuação de uma ideia, citando essas ideias e referenciando outras pessoas, questionar, cumprimentar, manifestação de apreço e concordância afectiva; Coesivo - vocativos, dirigindo-se ao grupo, fazendo comentários sociais e saudando as pessoas.
De um estudo realizado com este método, os autores chegaram à conclusão de que "elevados níveis de presença social para apoiar o desenvolvimento da aprendizagem significativa, é de esperar que haja um nível óptimo acima do qual demasiada presença social pode ser prejudicial para as aprendizagens."
Garrison e al (2001) ampliaram o conceito de presença social para o conceito de presença cognitiva, definindo-a como uma medida do envolvimento do estudante na inquirição. Na investigação que realizaram chegaram à conclusão que a presença social poderá ser um factor importante para a aprendizagem e satisfação dos alunos mas não chegaram à conclusão de que forma implica a aprendizagem.
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